VAMOZ !

 
A Vamoz! é uma banda  que dispensa apresentações. Por onde passam deixam seu rastro de barulho (no bom sentido da palavra). Desde seu início em 2001, Já lançaram 2 álbuns cheios e um single, todos mantendo o som característico da banda, com guitarras no talo. Depois de um bom tempo mantendo 2 guitarras e sem uso do baixo, mudaram a formação, dessa vez com uma cozinha completa. O Power trio tem em sua formação atual Marcelo Gomão ( voz/guitarras), Dj (baixo) e Pedrinho (bateria). Confira abaixo entrevista cedida por Marcelo Gomão.


 Vocês ficaram parados por um tempo. Porquê ?
 O antigo guitarrista Henrique viajou para estudar fora e nós ficamos meio que "sem saber" o que rolaria. Depois ele voltou e nós nunca mais conseguimos retomar a banda, foi um período difícil. Henrique estava na banda desde o começo e foi uma decisão difícil continuar, por várias vezes eu dei ela como "encerrada".

A Vamoz! abriu mão de 2 guitarras, com a adesão de um novo baixista. A mudança foi proposital ou foi ao acaso ?
O fato da banda no começo ter 2 guitarras e ter baixo foi simplesmente o acaso, foi o que rolou na época. Depois quando o baixista saiu ficaram duas guitarras e moldamos nosso som daquela forma, pois era a situação que se apresentava. Com a saída do Henrique, eu nem sabia exatamente o que fazer. Até que numa festa conversando com meu amigo Djalma (AMP e Raybans), dei um chute e perguntei se ele toparia tocar baixo no Vamoz, e para minha surpresa, ele aceitou. Eu e Djalma já tocamos juntos a muitos anos, mais de 5 no Raybans, já gravamos e compomos juntos. É um cara da banda e um grande amigo. Djalma também tocou com Pedrinho no River Raid. 


E quando teremos um novo trabalho da banda, visto que o single Worried Man foi lançado a pouco mais de 1 ano ? Por quê a demora ?
Antes de Djalma, o primeiro a assumir o baixo foi JB que hoje mora em SP e é um músico profissional super foda e brother também. Até que nós conseguíssemos achar um caminho para ter o baixo na banda foi um tempo. Depois que arrumamos a casa, gravamos Worried Man com JB. Logo após fizemos uns 3 shows e JB se muda pra SP, fudeu tudo novamente. Daí entra DJ, que mesmo tocando baixo é um guitarrista incrível e dessa forma, mudou muito o som da banda, mais uma vez. Em, trio eu acho que esses processos são ainda mais difíceis, são 3 pés da mesa, se um cai a mesa vai pro chão. Enfim, atualmente, acho que estamos ajustados e felizes com o som e acredito que é o momento de compor. Inclusive já começamos. E também a certa altura da vida, todos tem filhos, muito trampo e além de todas as mudanças que houveram de formação, imagina o quanto não é punk pra arrumar a casa... ??
Mas só ratificando, a casa tá justinha e jajá teremos novas!


E por quais lugares e eventos tocaram ultimamente ?

Fizemos alguns festivais independentes em Recife, o Treta Fest foi foda! Também fizemos o Brain Fest que é organizado pelo Pedrinho nosso batera, muito legal. Fora de Recife ainda não começamos a voltar a circular, começamos agora em João Pessoa no Espaço Mundo e em Santa Cruz do Capibaribe, cidade que temos uma história muito legal de amizade e rock. 




Esse período em stand by foi bom pra banda ? Oq você fez nesse período ?
Acho que se afastar de algo e olhar diferente depois da poeira e os ânimos baixarem é bom. Eu particularmente sou um viciado louco em timbres e estudo de equipamentos, amo amplis, pedais, guitarras combinações e nesse período, estudei e testei muita coisa. Um reflexo disso é que nossa sonoridade atual está melhor que antes. Não entrando em outros campos, acho que tecnicamente em timbre e resolução das coisas, nossa banda evoluiu. E muito disso se deve a esse período que estudei muito esses assuntos.

E como é o  modo de composição do Vamoz! ?
Eu gosto mesmo é de compor com os amigos mas, as vezes levo coisas por iniciativa minha e quase sempre escrevo as letras, exceto que seja uma contribuição de Felipe Vieira (Badminton), que é meu grande parceiro de composições. Eu sou muito fã do Badminton !!! Mas ao fim não tem processo definido, elas acontecem. A única coisa que é uma prerrogativa é ter uma razão forte para escrever algo. Mas isso também é subjetivo. 


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