ALOHA HAOLE


O Aloha Haole vem da cidade de Teresina-PI,  mostrando seu surf rock instrumental á lá Dick Dayle e tendo em sua formação o trio Guilherme Muniz (Guitarra), Flávio Alexandre (Baixo) e Anderson Jairo (Bateria). Com mini turnês fora e dentro do Brasil, a banda já lançou 3 eps e participou de algumas coletâneas. Confira entrevista cedida por Guilherme Muniz, guitarrista do Aloha Haole.

 
Quando surgiu o Aloha Haole e de onde surgiu esse nome ?
A ideia da banda surgiu em Junho de 2013 e em Setembro de 2013 rolou alguns shows, quando ainda era uma monoband. O nome é por causa do filme “North Shore – Surf no Havaí” da década de 80, que era um clássico da Sessão da Tarde.

Durante esse pouco tempo de existência a banda já lançou 3 eps. Como é produzir numa localidade onde a cena é pouco difundida os outros eixos ?
É bem tranquilo. Temos bons estúdios, bons profissionais, muitos amigos. Essa coisa de tá “fora do eixo” em relação a produção musical, não atrapalha muita coisa.

 Quais bandas da cena local vocês destacam daí ?
Da cena no geral, temos a banda Obtus (hardcore), que já está indo pros seus 20 anos de estrada. Orgulho aqui da cidade!


Conhecem outras bandas que tocam esse som instrumental que o Aloha Haole  faz ?
De Surf Rock Instrumental conheço várias. Já são centenas no Brasil. Muitos amigos como os The Mullet Monster Mafia, Jubarte Ataca, The Dead Rocks.

Vocês fizeram uma turnê nas cidades de Buenos Aires e Rosário,  na Argentina. Como foi essa experiência ? Viu algo em comum ou que difere, em comparação á cena brasileira ?
O rolé na Argentina foi brutal de bom. Primeira experiência da banda fora do Brasil, chegar lá e ver que tinha uma galera esperando pra sacar seu som, trocar uma ideia, foi do caralho. Fizemos grandes amigos por lá. Em comum o jeito DIY de algumas pessoas por lá viverem, produzirem algo, seja no rock, na vida. Diferente só o churrasco (risos).

A banda também tocou nas regiões Sul e Nordeste  do Brasil. Deu prá divulgar bem a banda ? Como foram os shows ?
Sim, a tour que fizemos no Sul e Sudeste foi bem forte e importante. Deu uma projeção boa pra banda pro cenário underground. Muitos shows ótimos, cidades muito massa, recepção calorosa, foi irado! E também fizemos uma tour na região Norte, mas precisamente no estado do Pará e claro, foi incrível! Lá só indo pra ver como é foda! E pelo Nordeste além de Teresina, já tocamos em São Luís/MA, Sobral/CE e Natal/RN (lugares que marcaram muito a banda e que é obrigação voltar). 
 
Cada capa dos eps de vocês tem um design bem bacana. Quem cria elas ?
O nosso 4º integrante. O mestre dos rabiscos, Wendell Nark-Edmi.

 Quais as influências da banda ?
Ah, esse lance de influência aí vai do Brega ao Heavy Metal. Cada um em particular tem suas referências e influências. Mas a banda em si, sempre foi o JEFF the Brotherhood, Ramones, Dead Kennedys, The Mag Seven e muita coisa da Califórnia.


Há planos de lançar fisicamente os trabalhos de vocês ?
Nosso primeiro full álbum, o “If You Wanna Dance” foi lançado fisicamente. Os outros dois ep´s que foram só virtuais.

Como é o processo de composição da banda ?
Eu geralmente sempre faço toda a pré-produção do álbum em casa (menos o “The Fucking Summer Rain Fucked up My Vacation – que foi de criação do antigo baixista, o Fábio). Faço a criação, gravo tudo e vamos pro estúdio pra ir lapidando.

Acha que a música instrumental é pouco difundida no Brasil ?
Não mesmo! Tivemos o prazer de participar em 2014 de um festival em Natal/RN só com bandas instrumentais de todo o Brasil. Foram 3 dias de Festival com várias bandas, foi bem foda! E fora que temos também outros festivais pelo país com bastante música instrumental e outros que sempre abrem as portas para várias bandas do gênero . Apesar que eu estou inserido nesse lance da música instrumental somente desde 2013, mas digo que tem muita coisa boa por aí e de lá pra cá, acho que só aumentou.


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