MONDO BIZARRO



Deve ter algo na água de lá de PE, pois o que se vê mais por lá é banda de Stoner rock. Sex Drivers, Diablo Motor, Mojica, AMP, Psiconauta etc. E prá aumentar o caldeirão, chega o Mondo Bizarro, banda formada por A. Júnior (voz/guitarra), Francisco Olay (baixo) e Raphael Dantas (bateria).
Com pouco mais de 1 ano,a banda já fez apresentações fora e dentro de seu estado, em eventos como Noyseando (João Pessoa-PB), Stoned Festival (PE) Novembro Pra Música (Campina Grande-PB) e Grito Rock (João Pessoa). Seu debut em cd está programada para sair no segundo semestre deste ano, com o nome de Personal Deadly Sins. Interessados na banda terão uma bela prova na coletanea Stoned Brazilians Compilation lançada pelo selo Stoned Union Doomed.
Confira a entrevista cedida pelo baixista Francisco Olay.


Como estão as finalizações do cd de estréia ?
Estamos há alguns meses trabalhando nas músicas de nosso "tracklist" e
em todo esse tempo, acabamos por fazer uma releitura de nossas próprias composições,
visto que já não as tocamos como há um ano atrás. Mas já estamos bem satisfeitos com o
resultados. E certamente sairá no segundo semestre desse ano.

Já se sabe quantas faixas terão ?
A princípio pensamos em lançar um EP com três músicas, mas ainda não temos certeza.
Tá sendo difícil de definí-las.

Vocês já se conheciam antes, ou já haviam tocado juntos em outras bandas? 
Tenho um home studio onde várias bandas ensaiam e a partir daí, conheci o
Jr e o Raphael. Cada um tocava em bandas distintas porém com estilos bem
parecidos, e essa afinidade despertou o nosso interesse de formar esse projeto.


O cenário stoner parece ter uma aparição grande aí em PE ? A que se deve isso ?
O cenário rock n roll de uma maneira geral aqui em Recife, não é tão representativo, se levarmos em conta que  as pessoas não comparecem a shows de bandas locais. No caso do Stoner especificamente, as poucas bandas que existem, tiram  "leite de pedra" pra que as coisas aconteçam. Lembro que no início era normal organizarmos festivais, onde as bandas tocavam para um resumido grupo de pessoas. Hoje graças a insistência de se organizar tais eventos, bandas foram surgindo, pessoas se  conhecendo e entendendo, visualizando a necessidade de apoiar uns aos outros. E graças a isso a coisa tá crescendo e
consequentemente, as bandas tendo mais visibilidade.

O Mondo Bizarro participa também de uma coletânea chamada Stoned Brazilian Compilation. É a primeira de vocês?
Sim, é a primeira. Temos muito orgulho de participar de um projeto como a Stoned Brazilians Compilation.
O Gustavo que é o cara do selo SUD (Stoned Union Doomed), conseguiu reunir e mtrar o trampo de excelentes bandas espalhadas pelo país. É muito gratificante estar entre elas.

E como surgiu a partipação ?
Tivemos a idéia de investir em um material "audio-visual", que no caso foi o clipe da música "Moreless".
Esse clipe nos trouxe ótimos resultados, e um deles foi esse. O Gustavo nos conheceu a partir do vídeo, postado em alguma rede social. Daí o convite pra participar da  coletânea.


Hoje em dia qualquer banda consegue gravar seu próprio trabalho de forma organizada ?
Com toda certeza. Um dia desses eu tava ouvindo uns vinis de algumas gravadoras brasileiras, que foram bem significativas nos anos 80 e 90. Comparei com alguns trabalhos feitos em home studios (com orçamentos bem reduzidos). A qualidade do que era produzido por essas grandes produtoras,
muitas vezes não chegam aos pés do que é produzido hoje, as vezes no seu próprio quarto. Acredito que hoje, qualquer banda tenha condições de apresentar um bom trabalho, seja de aúdio, vídeo ou até de produção artística, graças ao fácil acesso a equipamentos e tecnologias.

Como é o modo de compor da banda ?
O Jr tinha um projeto antes do Mondo, onde compôs as músicas que tocamos até então. Em estúdio calibramos as musicas, dando a nossa cara como banda. Hoje,  já organizamos os ensaios em que nos dedicamos a novas composições e passagem de repertório.


E como são o shows ?
Cara, somos sedentos por tocar ao vivo, e acho que isso acaba transparecendo nos shows. Realmente tocamos com vontade e sentimos que o público entende assim também.
As músicas são bastante enérgicas e não tem como ser de outra forma, quebramos tudo... (rs).


Finalizando,quais bandas você vê como referência no som do Mondo Bizarro?
Difícil definir... todos gostamos de muita coisa. Não nos consideramos puramente stoner, mas nossa pegada e timbres, têm forte influência de bandas do estilo.

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